O social commerce é uma tendência que veio para ficar, e pode otimizar os resultados da sua empresa com pouco investimento e alto impacto do público. 😄
Com o crescimento das redes sociais, cada vez mais consumidores migram seus hábitos de compra para a internet, e as marcas precisam seguir essa demanda.
Além disso, com as ferramentas corretas, é possível encurtar o processo de negociação e concentrar todas as etapas em uma única plataforma.
Entenda como isso é possível com o social commerce e conheça as melhores dicas para adotar no seu negócio.
O que significa social commerce?
O social commerce é uma estratégia de vendas que utiliza as redes sociais para alavancar as vendas e atrair clientes. Essa abordagem concentra suas ações em plataformas como Instagram, WhatsApp e Facebook. 📲
Dessa forma, as principais etapas de comercialização e marketing acontecem por meio das mídias online, desde a pesquisa de produtos, até a negociação com o vendedor e a conclusão do processo de compra.
Em vez de direcionar o consumidor para fora desses canais, enviando para um e-commerce ou marketplace de modo que ele possa finalizar a compra, o varejista possibilita a finalização diretamente na plataforma.
Como surgiu o social commerce?
O social commerce acompanhou o surgimento das redes sociais, mas o conceito surgiu há mais de 20 anos, sendo mencionado no blog do Yahoo! em torno de 2005, escrito por especialistas no assunto.
No documento, os autores chamaram a atenção para o surgimento de uma abordagem que utilizaria as novas ferramentas disponíveis na internet. Na época, se popularizava as listas de desejos compartilhadas, avaliações públicas e conteúdo gerado pelos próprios usuários. 🧐
Esses elementos abriram caminho para a possibilidade de realizar vendas nessas plataformas, mas foi com a popularização das redes modernas que essa estratégia ganhou destaque, especialmente nos últimos anos.
Posteriormente, o surgimento da pandemia de coronavírus migrou a maioria das atividades para a internet, e os consumidores se concentraram nas mídias para seguir a jornada de compra, concretizando o social commerce, principalmente no Brasil.
Segundo uma pesquisa realizada pela Opinion Box, 75% dos brasileiros usam as redes sociais para buscar produtos e 71% contam com essas plataformas para fazer compras.
Além das pessoas que já aderiram ao hábito de comprar por essas mídias, o estudo ainda apontou que 11% dos entrevistados afirmaram querer adotar o comércio social nos próximos meses, mostrando que esse novo canal é uma tendência.
Como funciona o social commerce?
O social commerce funciona como uma estratégia de vendas online que concentra todas as etapas nas mídias sociais. Em vez de mesclar os canais, o vendedor busca concentrar todas as possibilidades na mesma plataforma.
Isso pode ser empregado tanto para comercializar produtos ou serviços quanto para promover soluções nas redes. Em termos gerais, simplifica a jornada de compra do cliente e aprimora a experiência de consumo. 😉
Assim, a marca realiza a publicidade em sua conta, atraindo a atenção do usuário enquanto ele utiliza suas contas normalmente. Ao se interessar pela mercadoria, ele acessa a postagem e, em apenas alguns cliques, realiza a compra, escolhe a forma de pagamento e a entrega. Posteriormente, consegue avaliar o produto na mesma página.
Todas as etapas acontecem diretamente pelas redes sociais, sem precisar sair para outras plataformas ou unir o marketplace para permitir essa jornada.
Internamente, o social commerce é uma estratégia monitorada pelo empreendedor, inclusive sendo parte do sistema de gestão, com controle de estoque e indicadores.
Quais os principais tipos de social commerce?
Com o crescimento do social commerce no mercado, surgiram diferentes categorias para abranger as demandas de cada público. Conheça mais sobre os principais formatos aplicados atualmente:
Entre pessoas
O social commerce entre pessoas, ou People To People (P2P), é um formato básico, que visa ampliar as ofertas nos canais de vendas, tornando a experiência do cliente mais confortável, mas com abordagens aplicadas por outros usuários, e não por empresas. 🤝
Cada vez mais usuários deixam de ser consumidores e se tornam fornecedores, especialmente com a crescente onda de consumo sustentável e reutilização de produtos.
Diante disso, alguns sites e plataformas passaram a conectar esses usuários, de consumidor para consumidor, para permitir o social commerce. Assim, existe a divulgação, a publicidade e a concretização da venda, tudo pelas redes.
Alguns exemplos são os sites OLX e Mercado Livre para a publicação de produtos usados, ou o Airbnb, plataforma de aluguel de residências.
Compras coletivas
Enquanto isso, outro modelo de social commerce são as compras coletivas, onde várias pessoas realizam transições simultaneamente pelas mídias sociais, com dinâmicas compartilhadas nas contas.
Esse modelo era comum no Brasil, mas perdeu força, embora ainda seja uma estratégia utilizada por várias plataformas de vendas na internet.
O principal exemplo de compra coletiva é a oferta de descontos e cupons de promoção divulgados pelas contas da empresa. Nesse caso, vários seguidores podem usar esse benefício ao mesmo tempo, gerando compras coletivas, onde a experiência é compartilhada. 🖥️
Além disso, as marcas também costumam utilizar os mesmos gatilhos mentais para um público mais amplo, como ofertas relâmpago ou produtos limitados, gerando uma movimentação simultânea para aumentar as compras.
Compras colaborativas
Outro formato popular de social commerce são as compras colaborativas, sendo um dos primeiros modelos a surgir nos blogs e fóruns.
Essa abordagem envolve a participação direta dos consumidores para possibilitar a oferta dos produtos e, com isso, continuarem adquirindo a proposta da marca.
O exemplo mais comum são os financiamentos coletivos, onde as marcas solicitam doações e oferecem recompensas para os usuários que doarem determinado valor. Com isso, a empresa atinge seu objetivo e segue oferecendo seus produtos para esses mesmos consumidores.
Uma vez que essas plataformas colaborativas costumam ser redes de interação, postagens e comunicação, elas também se classificam como mídias sociais, dando continuidade ao social commerce.
Vendas nas redes sociais
Ainda, é possível ter a categoria de vendas nas redes sociais, um formato também básico, onde o anúncio acontece de maneira mais simples, diretamente pela conta da empresa.
Desse modo, em vez de utilizar ferramentas da plataforma, como o marketplace, a divulgação é realizada na linha do tempo ou feed de postagens, onde os usuários podem interagir mais abertamente. 📱
Os trâmites de venda são discutidos posteriormente, geralmente de maneira mais informal, utilizando formas de pagamento simples, como transferência ou boleto.
Quais os benefícios de realizar o social commerce?
Realizar o social commerce na sua marca traz diversos benefícios para a empresa e para as vendas. Confira alguns desses pontos positivos e por que vale a pena conhecer mais sobre essa estratégia:
Aproximação com o cliente
O social commerce é uma das principais estratégias para se aproximar do cliente e desenvolver um relacionamento mais duradouro e sólido.
Afinal, o público está majoritariamente na internet, utilizando as plataformas e mídias sociais no seu cotidiano. 😎
Com isso, investir em contas ativas não apenas com publicidade, mas com a possibilidade de compra, se aproxima do consumidor e estimula a negociação.
Maior visibilidade para o negócio
Se o público está na internet utilizando essas mídias com frequência, significa que a empresa pode ter mais visibilidade ao investir em estratégias que se baseiem nessas redes.
Ter contas ativas, que possibilitem a compra diretamente pelas plataformas são vantagens que refletem na imagem da empresa, construindo uma reputação mais positiva no mercado.
Além disso, o algoritmo também colabora com o posicionamento online, gerando mais visualizações e interações orgânicas com os usuários.
Praticidade nas vendas
O social commerce não traz facilidades apenas para os usuários, mas também para a empresa, tornando as vendas mais práticas e simples de administrar.
Isso porque o anúncio nas mídias sociais é mais acessível, em termos de recursos e agilidade na elaboração. Por não envolver ferramentas complexas e exigir altos investimentos, é um canal disponível para todos os tipos de marcas, de grande ou pequeno porte. 💪
Além disso, muitas redes sociais investiram em suporte para as empresas que desejam vender por meio do seu canal, como os marketplaces, possibilidade de construção de catálogo e integração de pagamento.
Publicidade direcionada
Ainda, um dos principais benefícios do social commerce é a possibilidade de realizar uma publicidade mais direcionada para o segmento desejado.
As redes possuem usuários de diferentes públicos, características e necessidades. No entanto, as ferramentas permitem atingir um nicho mais especializado, focalizando os recursos e esforços de venda para leads mais alinhados com a persona da marca.
Além disso, o uso das redes sociais também traz diferentes oportunidades de marketing mais acessível e com menor investimento, utilizando técnicas orgânicas para direcionar o conteúdo.
Como fazer social commerce no seu negócio?
Se você deseja realizar o social commerce no seu negócio, vale a pena conferir algumas etapas básicas para construir um canal sólido e ter mais chances de sucesso. Confira:
1. Conheça o público-alvo
Antes de mais nada, é fundamental saber quem é o seu público-alvo, conhecendo suas necessidades, desejos e dúvidas.
Isso porque as redes sociais são ferramentas utilizadas massivamente por todos os tipos de consumidores, e nem sempre eles se interessarão pela solução que a sua marca oferece. 👊
Entender quais os alvos dos seus recursos permite economizar esforços e construir estratégias mais eficientes para atingir os objetivos de vendas, além de construir uma rede de seguidores e compradores mais fidelizados.
2. Separe os melhores itens do catálogo
Em seguida, é importante separar os melhores itens do catálogo para construir um social commerce eficiente e com mais chances de sucesso.
Embora as mídias sejam mais acessíveis e flexíveis na montagem das estratégias, elas também possuem alcance limitado. Por isso, é fundamental atrair a atenção do usuário com os melhores produtos e serviços que a sua empresa tem a oferecer.
Com isso, será mais fácil se consolidar nessas plataformas e realizar as etapas de compra com mais fluidez. 👍
3. Crie um perfil nas principais redes
Após entender quem é seu público e quais os melhores produtos para oferecer, o próximo passo é criar um perfil oficial nas principais redes utilizadas pelo público.
Muitas empresas concentram seus esforços em apenas algumas plataformas, mas é importante estar ativo nas mídias mais famosas, para atingir o público-alvo de maneira eficiente.
Além de Instagram, Facebook e WhatsApp, vale a pena seguir as tendências e estar presente no TikTok, por exemplo, que também traz testes de ferramentas para comércio direto na conta.
4. Desenvolva um planejamento pensando no cliente
Ainda, o social commerce exige que a empresa realize seu planejamento centralizado no cliente. Por isso, concentre seus esforços pensando no público-alvo da conta.
Com um plano de negócios focado no consumidor, será possível desenvolver abordagens assertivas, que atraiam a atenção e solucionem os problemas identificados.
Além disso, é fundamental planejar como será a movimentação da conta, as postagens de conteúdos e o contato para as vendas. Pensar nessas etapas tendo o cliente em mente facilitará na construção de uma jornada positiva.
5. Engaje seu conteúdo
No social commerce, não basta apenas planejar as postagens e divulgar os produtos, é preciso engajar os conteúdos para ter retorno dos usuários. 📩
Por isso, é fundamental considerar estratégias de posicionamento, realizar interações com os seguidores e promover as postagens em outros canais, mesmo que sem foco nas vendas.
Dessa forma, será possível ter mais alcance e visualizações nessas plataformas, atraindo possíveis compradores para os produtos.
6. Invista em boas ferramentas
A aplicação do social commerce não depende apenas das redes, mas também de ferramentas eficientes que permitam ao gestor administrar suas estratégias.
Com um sistema de gestão integrado, por exemplo, é possível gerenciar o estoque e as estratégias de marketing com mais facilidade. 🖥️
Além disso, permite acompanhar as métricas e entender quais as melhores abordagens para potencializar as vendas.
7. Monitore os resultados periodicamente
Com as melhores ferramentas de gestão e o gerenciamento de métricas, o gestor poderá monitorar os resultados com frequência, um dos passos mais importantes na implementação do social commerce.
Isso porque é importante entender qual a recepção do público, como eles estão interagindo com as postagens e quais os produtos mais vendidos.
Com esses dados, o gestor poderá adaptar suas abordagens e traçar uma estratégia mais eficiente, seguindo as demandas e tendências das mídias sociais.
Vale a pena investir no social commerce?
Vale a pena investir no social commerce se você estiver em busca de modernizar sua empresa e seguir as principais tendências do mercado. 😉
Essa abordagem está de popularizando cada vez mais, sendo uma forma de aumentar as vendas e tornar a jornada do cliente mais prática e assertiva.
Além disso, possibilita atingir o público certo com conteúdos de alto impacto, enquanto economiza recursos e desenvolve sua presença digital com baixo investimento.
Por esse motivo, é interessante considerar o social commerce, mas seguindo as dicas de adaptação para ter os melhores resultados. Nesse caso, conheça seus compradores e invista das ferramentas certas.
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