O primeiro passo para entrar no mundo do empreendedorismo é entender quais são as classificações existentes para empresas. Por exemplo, no Brasil, existem Microempresas (ME), Microempresa Individual (MEI), Empresas de Pequeno Porte (EPP), entre outras.
Com regras tributárias simplificadas e uma estrutura menos complicada, a ME oferece uma excelente oportunidade para quem deseja iniciar um negócio próprio com menor burocracia e custos operacionais.
De acordo com o SEBRAE, em 2024, o número de pequenas empresas chegou a 2,8 milhões no Brasil.
Neste artigo, o Zendar vai focar na Microempresa (ME), que representa uma importante fatia do mercado brasileiro, com um papel fundamental na geração de empregos e no desenvolvimento da economia local. Continue a leitura para entender tudo sobre a classificação!
O que é Microempresa?
Antes de nos aprofundarmos no assunto, é preciso compreender primeiro a definição desse conceito. Microempreendedor é aquele que tem o trabalho dentro da categoria Microempresa (ME). O que isso significa? A seguir, selecionamos alguns critérios para essa classificação.
Critérios para ser considerado ME
Faturamento
Um dos principais fatores que nomeiam a classificação de uma empresa é o teto de faturamento anual.
Enquanto o Microempreendedor Individual pode atingir o faturamento de R$81mil, a ME pode alcançar até R$350mil ao ano, uma média de R$30mil ao mês.
Funcionários
Além disso, outra forma de classificar a empresa é pelo número de funcionários. A MEI pode contratar apenas 1 funcionário CLT, enquanto a ME, quando comércio, tem liberdade de contratar 9 funcionários. Já no ramo industrial, o microempresário pode registrar até 19 pessoas.
O mesmo funciona com sócios. O MEI não é liberado para criar uma sociedade, enquanto o ME é autorizado, dependendendo da sua classificação.
Microempresário (ME) X Profissional autônomo
Agora que você entendeu alguns critérios para o trabalho se encaixar na categoria de Microempresa (ME), vamos aprender a diferenciar isso de um profissional autônomo.
Para quem está iniciando agora a trajetória empreendedora, as inúmeras classificações podem parecer confusas. Sendo assim, é normal demorar para entender qual é o tipo de empresa que você deseja abrir e se enquadrar às ordens da receita federal.
O profissional autônomo, como o próprio nome diz, tem liberdade e autonomia de horário e tarefas. Ao contrário de quem é empregado, esse profissional executa trabalhos sem carteira assinada, podendo prestar serviços para várias empresas, sem ter um vínculo empregatício.
Além disso, o autônomo deve cumprir com alguns tributos de impostos como o INSS. Porém, sem o registro em um emprego, não tem o direito à férias, 13º salário ou FGTS.
Em contrapartida, o microempresário é dono da sua própria empresa, tendo responsabilidades apenas como pessoa jurídica.
Nesse caso, é possível se enquadrar em determinadas cargas tributárias, como Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real.
Da mesma forma, o microempresário também pode firmar sociedade ou ter funcionários.
Vantagens e desvantagens de ser Microempresário (ME)
Depois de entender o que é e como se enquadrar em uma ME, vamos entender se esse modelo de empresa vale à pena para o seu caso.
As vantagens e desvantagens têm relações entre si, a seguir, você pode observar isso:
Vantagens
Como foi abordado no tópico anterior, uma das principais vantagens para as Microempresas é a facilidade ao escolher a carga tributária. Essas podem optar pelo Simples Nacional, que unifica impostos em uma única guia, facilitando o pagamento e reduzindo a burocracia fiscal.
Além disso, por terem uma estrutura física mais enxuta, as MEs conseguem manter custos mais baixos, o que pode ser vantajoso em termos de competitividade e gestão financeira.
Da mesma forma, essas empresas têm uma facilidade de crescimento gradual. O modelo possibilita ao empreendedor expandir de forma organizada, sem grandes investimentos iniciais.
Outra vantagem em abrir uma Microempresa no Brasil são os incentivos do governo. Esse formato pode se beneficiar de linhas de crédito específicas, programas de apoio e outros benefícios do governo voltados para pequenos negócios.
Como são negócios menores, os empreendedores também têm maior controle e flexibilidade na tomada de decisões, podendo ajustar rapidamente suas estratégias.
Desvantagens
Já entre as desvantagens, o limite de faturamento anual pode se tornar uma barreira. Para empresas que buscam expandir além dos R$ 360 mil ao ano, exige uma reestruturação na classificação ao ultrapassar esse valor.
Além disso, apesar do Simples Nacional ser mais vantajoso, a carga tributária pode ainda ser pesada para certas MEs, principalmente aquelas em setores com alíquotas mais altas.
Ainda, algumas microempresas podem ter dificuldades em obter capital de giro ou investimentos maiores, o que pode limitar sua capacidade de inovação ou crescimento acelerado.
Por essa razão também, negócios de menor porte tendem a ser mais vulneráveis a crises econômicas ou mudanças abruptas no mercado, devido à menor margem de segurança financeira.
Entretanto, qualquer formato de empresa possui vantagens e desvantagens. Por isso, não foque apenas nos lados negativos, o sucesso também é desafiador.
Impostos pagos pelo ME
Como vimos anteriormente, a Microempresa tem como vantagem a facilidade nas cargas tributárias. Entretanto, ainda existem muitos impostos que esses empreendedores devem se responsabilizar, como:
- ISS: Imposto sobre Serviços;
- PIS: Programa de Integração Social;
- COFINS: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social;
- IRPJ: Imposto de Renda Pessoa Jurídica;
- CSLL: Contribuição Social sobre Lucro Líquido;
- CPP: Contribuição Previdenciária Patronal.
Além disso, empresas que não optam pelo Simples Nacional estão sujeitas a regimes tributários como o Lucro Presumido ou Lucro Real, que podem gerar uma maior complexidade e carga tributária.
O Simples Nacional é geralmente a melhor opção para microempresas, pois reduz a carga burocrática e facilita o pagamento de tributos, permitindo que o empreendedor concentre-se no crescimento do seu negócio.
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Sistema de gestão para Microempresa
Agora que você entendeu o que é uma Microempresa, já deve ter concluído se essa classificação pode ou não se encaixar em seu negócio. Para facilitar o processo de empreender, um sistema de gestão é fundamental.
O Zendar, por exemplo, possui as funcionalidades necessárias para o dia a dia de uma empresa de pequeno ou médio porte. Ainda, é possível personalizar cada função com os processos que cada negócio precisa.
- Controle de estoque;
- Emissão de documentos fiscais;
- Gestão financeira;
- Frente de caixa (PDV);
- Trocas e devoluções.
Para saber mais sobre nosso sistema de gestão para microempresa, entre em contato com um de nossos especialistas.
