Entre as etapas de gestão financeira de uma empresa está presente a análise de custo fixo e variável. Esse cálculo precisa ser levado em consideração independente do ramo de atividade.
É essencial aprender a separar os investimentos dentro do negócio para entender as margens de lucro e faturamento, e assim, manter uma saúde financeira estável a longo prazo.
Pensando nisso, o Zendar desenvolveu este artigo sobre a diferença entre custo fixo e variável. Continue a leitura para aplicar na sua empresa!
O que é custo fixo e variável?
Antes de nos aprofundarmos no assunto, todo empreendedor precisa aprender a diferenciar o custo fixo do variável em seu negócio. Por essa razão, vamos exemplificar a seguir o que se enquadra em cada classificação.
O custo fixo, por exemplo, é aquele valor médio que não sofre alteração independente do fluxo de trabalho ou volume de produção. É o que garante uma previsibilidade financeira.
Quando falamos de vendas de produtos, por exemplo, esse total não se altera se houver um aumento na matéria prima.
Dessa forma, quanto maior a quantidade de produtos, maior será o o outro custo: o variável. Nesta classificação, como o próprio nome diz, há a variação dos valores de acordo com a necessidade – como um aumento de produção.
Importância de identificar o custo fixo e variável do negócio
Agora que você entendeu a diferença entre os custos, vamos nos atentar à importância de identificar cada um dentro da sua empresa. É fundamental ter visível quais são todos os custos de um empreendimento. Esse cálculo só é possível com a soma dos gastos fixos e variáveis.
Ao identificar e categorizar esses valores mensais, o gestor tem maior controle sobre o fluxo de caixa. Isso permite uma melhor organização financeira e facilita o planejamento estratégico.
Assim, diminuem as chances de imprevistos ou gastos além do possível, resultando também no crescimento mais sustentável do negócio.
Além disso, conhecer a composição dos custos ajuda na precificação, garantindo que o preço de venda cubra todas as despesas e gere lucro.
Assim, uma das principais vantagens de identificar os gastos fixos e variáveis é a capacidade de precificar seus produtos ou serviços de forma mais precisa. Sem esse conhecimento, a empresa corre o risco de cobrar um valor que não cobre os custos totais, resultando em prejuízo.
Quando o gestor conhece todos os custos envolvidos na produção ou na venda de um produto, ele consegue adicionar uma margem de lucro adequada e, assim, definir um preço de venda justo e competitivo no mercado.
Ou seja, a margem de lucro é o que sobra após o pagamento de todos os custos, e tê-la sob controle é fundamental para garantir a viabilidade do negócio. Essa clareza é essencial para evitar a subvalorização de produtos ou a cobrança de preços que afastem os clientes.
Exemplos de custo fixo e variável
Neste ponto, você já entendeu que, para ter um controle financeiro eficiente dentro de uma empresa, é fundamental saber classificar corretamente os custos fixos e variáveis.
Empresas que não identificam corretamente seus investimentos podem operar com margens de lucro baixas ou até negativas, sem perceber. Isso pode comprometer a sobrevivência do negócio a longo prazo.
Dessa forma, é possível tomar decisões mais embasadas, como cortes de gastos, investimentos ou expansão do negócio, sempre com base em dados concretos e previsões financeiras mais seguras.
O primeiro passo é realizar um levantamento detalhado de todas as despesas da empresa. Isso pode ser feito por meio da análise de extratos bancários, notas fiscais e contratos.
A partir desse levantamento, separe as despesas que não variam conforme a produção (custos fixos) das que aumentam ou diminuem conforme o volume de operações (custos variáveis).
Para te ajudar nisso, separamos alguns exemplos que podem fazer sentido para o seu negócio também.
Custo fixo
Mesmo que a empresa não produza nada ou não venda um único produto em determinado período, esses custos ainda precisam ser pagos.
- Aluguel de espaço físico
- Salários de funcionários fixos
- Contas de energia e água, quando não atreladas ao volume de produção
- Seguros
- Impostos, como IPTU
Custo variável
Estão diretamente ligados à produção e vendas. Eles variam conforme o volume de operações do negócio.
- Matéria-prima
- Comissões de vendas
- Custos de transporte relacionados à entrega de produtos
- Insumos que variam conforme o nível de produção
Vale lembrar que essas classificações dependem muito de cada tipo de estabelecimento. Em um local de serviços como cabeleireiro, por exemplo, que o aumento no número de clientes também influencia no aumento das contas de energia e água, o custo fixo será variável.
Além disso, a quantidade e os tipos de serviços oferecidos não costumam ser iguais em todos os meses. Por essa razão, o custo de contas como a água e a energia também entrará na classificação “variável”.
Da mesma maneira, é possível que o valor do aluguel varie de tempos em tempos, mas isso continua sendo considerado um custo fixo, já que essa mudança leva tempo.
É importante também revisar periodicamente essa classificação, já que mudanças no mercado, nos fornecedores ou na própria operação da empresa podem alterar o comportamento de determinados custos.
Gestão financeira com Zendar
Neste ponto, você já compreendeu que identificar os custos fixos e variáveis de um negócio é uma prática essencial para garantir o sucesso da empresa.
Para auxilixar nisso, um sistema de gestão com organização financeira pode ser um dos pilares de um negócio bem-sucedido.
Ao conhecer seus custos, o gestor ganha maior controle sobre o fluxo de caixa, precifica seus produtos de forma adequada e consegue garantir uma margem de lucro sustentável.
O Zendar, por exemplo, possui funcionalidades que integram todas as etapas do controle financeiro:
- Gestão de faturas de cartão de crédito;
- Contas à pagar e receber;
- Conciliação bancária;
- Fechamento e controle de caixa.
Para saber mais sobre como nosso sistema pode otimizar os processos do seu negócio, entre em contato com um de nossos especialistas.