Entenda o que é e como funciona o código de barras!

O código de barras se tornou parte indispensável de qualquer mercadoria, e pode simplificar as suas rotinas de vendas.

Com esse padrão, é possível controlar o estoque, visualizar informações e simplificar as compras dos clientes, de maneira ágil e automática. 💻

Além disso, existem diversos modelos que podem combinar mais com as suas mercadorias e segmento de atuação, com base nas necessidades do seu negócio.

No entanto, para escolher o padrão certo e começar a gerar código de barras completos na sua loja, vale a pena entender como esse elemento funciona.

Para te ajudar, separamos as principais informações sobre o assunto, com os benefícios de adotar esse sistema de identificação e dicas para imprimir suas etiquetas!

O que é código de barras?

O código de barras é um sistema de identificação utilizado para registrar produtos de maneira única por meio de linhas que representam dados alfanuméricos.

Esse padrão é composto por uma série de linhas e espaços paralelos, com diferentes larguras e espaçamentos, que podem ser lidos por um scanner óptico. 

As barras verticais e espaços alternados que podem representar números, letras ou caracteres especiais. Existem diferentes tipos de códigos de barras, para atender diferentes necessidades e produtos. 

Esse sistema é amplamente utilizado em sistemas de controle de estoque, vendas, logística e distribuição, permitindo uma leitura rápida e precisa das informações do produto, além de reduzir erros e agilizar processos.

Como surgiu o código de barras?

O código de barras foi inventado em 1949 por um engenheiro americano chamado Norman Joseph Woodland, em parceria com seu colega Bernard Silver. 

A ideia surgiu a partir de uma conversa que tiveram sobre a dificuldade em ler e identificar produtos de forma rápida e precisa nos supermercados da época. 🛒

Inicialmente, Woodland e Silver tentaram criar um sistema de identificação por meio de tinta fluorescente que brilhasse sob a luz ultravioleta. No entanto, essa abordagem não funcionou bem na prática.

Em seguida, Woodland teve a ideia de utilizar um sistema baseado em linhas e espaços paralelos, semelhante aos códigos Morse. 

Ele e Silver desenvolveram um protótipo do código de barras usando uma série de círculos concêntricos, mas depois perceberam que um sistema baseado em linhas retas seria mais prático e fácil de ler.

O primeiro código de barras foi criado em 1952 e utilizado em 1974, quando um pacote de chicletes Wrigley foi escaneado por um sistema de leitura de códigos de barras em um supermercado. 

Desde então, o código de barras se tornou um padrão global em identificação de produtos e é amplamente utilizado em todo o mundo.

 

Qual a função do código de barras?

A principal função do código de barras é permitir a identificação rápida e precisa de produtos ou itens por meio de um scanner óptico. 🎯

Ao escanear o código de barras, as informações do item, como nome, preço, fabricante e número de série, são automaticamente registradas no sistema de gestão do estabelecimento.

Isso traz diversas vantagens, como a redução de erros de registro, o aumento da velocidade de atendimento e a melhoria da eficiência dos processos logísticos.

Além disso, o código de barras também pode ser utilizado para rastrear a localização de produtos em tempo real, garantir a autenticidade de documentos e bilhetes, entre outras aplicações.

Outra função importante é a possibilidade de integrar diferentes sistemas de informação, permitindo que dados de vendas, estoques e logística sejam compartilhados entre diferentes empresas e setores. Isso contribui para a integração e a eficiência de toda a cadeia de suprimentos.

Tipos de código de barras

Para conhecer como o código de barras funciona, vale a pena conferir os principais tipos de classificações disponíveis atualmente.

Veja os modelos que a sua loja pode adotar e quando eles são mais indicados:

EAN/UPC

Os códigos de barras EAN (European Article Numbering) e UPC (Universal Product Code) são os tipos mais populares atualmente, ambos amplamente aceitos em todo o mundo. 

Esses padrões foram desenvolvidos para serem utilizados em pontos de venda (PDVs) e, por isso, estão presentes em quase 100% dos produtos vendidos no varejo. Suas estruturas simplificam a identificação pelo equipamento de leitura, explicando sua difusão.

O código EAN geralmente possui 13 dígitos que incluem informações como:

  • país de origem;
  • fabricante;
  • identificação do produto;
  • dígito verificador.

Enquanto isso, o UPC possui 12 dígitos distribuídos em categorias como:

  • tipo de produto;
  • dados do fabricante;
  • código do produto;
  • dígito verificador.

Por serem sistemas mais completos, esses códigos se popularizaram em todo o mundo, em diferentes tipos de produtos.

GS1 DataBar

O GS1 DataBar é uma família de sete tipos de códigos de barras, com características mais simples, como, por exemplo, tamanho físico reduzido, permitindo sua aplicação em produtos menores, como frutas e legumes. 🍎

Além disso, o GS1 DataBar possui maior capacidade de armazenamento de dados, possibilitando a inclusão de informações sobre lote e data de validade, por exemplo. 

Os principais setores que utilizam esses códigos de barras são:

  • frutas;
  • verduras e legumes;
  • componentes eletrônicos;
  • cosméticos;
  • joias e bijuterias;
  • ferragens.

Em comparação ao EAN e ao UPC, o GS1 DataBar é mais flexível em relação ao uso e garante maior rastreabilidade e controle do prazo de validade.

GS1-128

O suporte de dados GS1-128 é considerado o padrão ideal para atividades logísticas, pois além da identificação, pode conter informações variáveis, tais como:

  • número de série;
  • data de validade;
  • medidas;
  • número de lote de produção. 

Sua estrutura alfanumérica é flexível e configurável, permitindo fácil adaptação a diversas necessidades e sendo legível pela maioria dos leitores ópticos a laser disponíveis no mercado.

Desenvolvido especificamente para a cadeia de transporte e logística, o GS1-128 tem como foco garantir a máxima rastreabilidade, permitindo a inserção de diversos tipos de dados que ajudam a identificar a origem de cada produto.

Data Matrix

Diferentemente dos modelos de códigos apresentados anteriormente, o Data Matrix é um padrão bidimensional com maior capacidade de armazenamento de informações em um espaço reduzido. 

Devido à sua natureza não linear, ele não é adequado para uso em PDVs, como supermercados, farmácias, padarias e açougues, pois sua leitura não é realizada por computadores comuns, mas por câmeras digitais. 📷

Uma grande vantagem dessa forma de codificação é a possibilidade de impressão direta no produto. 

Nesses casos, o código pode ser gravado a laser, tornando-o mais resistente a condições adversas, como desgaste provocado por componentes químicos e atritos.

O setor que mais utiliza o Data Matrix é o da saúde por garantir maior confiabilidade nas informações incorporadas e aumenta o poder de rastreamento de medicamentos e instrumentos utilizados por médicos, enfermeiros e farmacêuticos.

QR Code

O QR Code também é um código bidimensional, mas que costuma ser utilizado como uma extensão da embalagem para fins de marketing do produto. 

Ele consiste em pontos escuros em um fundo branco que representam dados baseados em texto, sendo lido por softwares ou aplicativos de smartphones.

Assim, permite que um URL seja fornecido para levar o consumidor a uma página com informações complementares sobre o item em questão. 

O QR Code é utilizado por diversos setores da economia, pois seus benefícios podem ser aproveitados em qualquer tipo de mercadoria.

A principal vantagem é a possibilidade de complementar as informações da embalagem. 

Muitas vezes, existe pouco espaço disponível na embalagem, mas com o QR Code, qualquer pessoa com um celular pode ter acesso a dados mais completas sobre o item. 

Além disso, é possível criar campanhas interativas e estratégias de marketing que incentivem a criatividade e o contato com os consumidores.

Como um código de barras pode ajudar o seu negócio?

Um código de barras pode ajudar o seu negócio de diversas formas, especialmente aumentando a praticidade nas vendas e no uso do sistema PDV.

Veja alguns dos pontos positivos que acompanham esse padrão na identificação dos produtos:

Agilidade na leitura do produto

Ao utilizar códigos de barras, o processo de leitura dos produtos se torna mais rápido e eficiente nos sistemas de vendas. 

Isso porque, ao invés de digitar manualmente o número de cada item, basta escaneá-lo com um leitor apropriado para as informações serem registradas automaticamente. 📲

Dessa forma, operações com maior número de itens, como compras em grande volume, ocorrem com maior agilidade, sem prejudicar os demais clientes.

Controle de estoque

O uso de códigos de barras é essencial para o controle de estoque, permitindo que você saiba exatamente quais produtos estão disponíveis e suas quantidades. 

Isso porque o padrão não apenas pode classificar os itens e ler informações sobre a mercadoria e seu lote, mas também se integra com outros setores do sistema de gestão. 

Dessa forma, permite ao empreendedor e aos colaboradores acompanharem as saídas na plataforma, junto das vendas físicas.

Assim, é possível evitar a falta ou o excesso de artigos em estoque, garantindo uma administração mais eficiente. 👍

Redução de erros de digitação

A utilização de códigos de barras também reduz a ocorrência de erros de digitação, já que os dados são capturados automaticamente pelo leitor eletrônico. 

Isso garante uma maior precisão nas informações e evita problemas como o cadastro de produtos errados no sistema.

Ainda, operações com grandes volumes de vendas, como em um supermercado, por exemplo, aumentam as chances de falhas caso o vendedor precise digitar cada item da compra.

Nesse caso, com um sistema de classificação padronizado, torna-se mais simples seguir com a leitura digitalmente, sem erros que prejudiquem o processo.

Armazenamento de informações importantes

Ainda, vale mencionar que códigos de barras podem ser utilizados para armazenar informações importantes sobre os produtos, como data de validade, número de lote e origem, por exemplo.

Elas podem ser acessadas facilmente por meio da leitura digital, garantindo que o gestor tenha conhecimento sobre como está o seu estoque.

Além disso, caso precise resolver eventuais situações relacionadas ao lote ou com clientes, visualizar esses dados de maneira simples ajuda a encontrar a solução ideal.

Assim, em vez de dispor de dados importantes em uma planilha ou pasta, eles podem acompanhar o produto diretamente na embalagem.

 

Como gerar um código de barras?

Para gerar um código de barras para os seus produtos, existem algumas etapas que devem ser cumpridas. Veja quais são:

1. Cadastre sua empresa no GS1 Brasil

A Associação Brasileira de Automação, conhecida como GS1, é a organização responsável por gerenciar os padrões de identificação de produtos em todo o mundo. 

Por isso, é necessário se cadastrar para obter um número de identificação exclusivo para sua empresa.

Nesse caso, acesse o portal e siga as indicações para enviar os documentos e realizar o pagamento da taxa de associação.

Em seguida, o gestor receberá o Cadastro Nacional de Produtos (CNP), que informa o que é necessário para gerar os códigos para os seus produtos específicos. O guia inclui informações referentes a fotos, descrições, cores e medidas de cada mercadoria.

2. Crie categorias para seus produtos

Após o cadastro, é necessário criar categorias para seus produtos, como peso, tamanho, tipo de mercadoria, entre outras informações que ajudem a diferenciá-los. 🧐

Com o cadastro na GS1, você terá um prefixo para a sua empresa e uma sequência numérica para cada artigo. Por esse motivo, recomenda-se estabelecer um padrão de divisão para cada peça.

Por exemplo, se você possui uma loja de roupas, camisetas e calças devem ter categorias diferentes, com prefixos numéricos distintos.

Enquanto isso, camisetas masculinas e camisetas femininas também devem ter uma subcategoria única, para que o código de barras seja exclusivo e ajude na identificação posterior.

3. Tenha um sistema de gestão

Todas essas etapas de geração para código de barras se tornam mais simples com um sistema ERP, que facilita o cadastro das mercadorias e a visualização de informações. 

Com uma plataforma adequada para gerenciar seu estoque, como a solução do Zendar, por exemplo, é possível organizar as categorias mais facilmente, simplificando a identificação numérica de cada item.

Além disso, um sistema de gestão online permite que o empreendedor e os colaboradores acessem os dados em qualquer dispositivo, para resolver problemas mais facilmente e otimizar as rotinas de vendas.

4. Siga as orientações de impressão

Ainda, vale lembrar que cada modelo de código de barras exige uma forma específica de impressão.

Assim, é importante seguir as orientações para o padrão ser lido corretamente pelo scanner diretamente na embalagem.

Caso contrário, o número ficará irreconhecível, exigindo a inclusão manual, por exemplo, o que atraso a sequência de vendas e estoque.

Geralmente, as instruções para imprimir suas etiquetas em cada produto acompanha o guia disponibilizado pela GS1.

5. Posicione o código no produto

Finalmente, após a impressão, é necessário posicionar o código no produto de forma clara e visível, para poder ler as barras com maior facilidade.

Nesse caso, o gestor deve escolher uma posição que não comprometa a embalagem ou a aparência do produto. 📦

Considere o material da mercadoria, o tipo de padrão escolhido e a quantidade de informações visuais, como número de barras.

Dessa forma, será mais simples inserir o código nos produtos e realizar a leitura posteriormente no sistema.

 

Pequenas empresas podem gerar código de barras?

Pequenas empresas também podem gerar código de barras para suas mercadorias e aproveitar os benefícios desse padrão de etiqueta.

Muitos gestores podem acreditar que se trata de uma facilidade voltada somente para grandes empresas ou segmentos específicos.

No entanto, negócios iniciantes também conseguem cadastrar sua empresa na associação e emitir os números para suas mercadorias.

Contudo, é recomendável realizar esse processo com um sistema de gestão desde o início, para se organizar e imprimir as etiquetas corretamente. 

Nesse caso, vale a pena contar com um software para micro e pequenas empresas, como do Zendar, que atende às necessidades do porte do seu negócio com praticidade e simplicidade.

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